Existem
os textos póstumos, escritos em homenagem, ou não, à pessoas ou
acontecimentos já ocorridos e que retratam algo de determinada
importância e/ou relevância.
Jogar
na Arena da Baixada remete exatamente ao contrário, um texto não
póstumo, mas sim anterior ao fato consumado, prevendo o que parece
ser inevitável, uma derrota.
Evidentemente
que estava presente com parcial atenção ao jogo, mas não me
surpreendeu o resultado. Primeiro pelo histórico cruel nos jogos em
Curitiba, segundo pela má fase da equipe, seguida de uma
reestruturação despropositada realizada por nossa diretoria no
decorrer do campeonato. Dito isto, o tempo despendido durante a
peleja fora substancialmente e prazerosamente consignado. Preferi, e
preteri em determinada hora o jogo, contatos próximos de primeiro,
segundo e terceiro graus.
Reforços
se mostraram úteis, com Denílson, não o show, demonstrando
personalidade e alguma capacidade técnica. Brenner, garoto promissor
da base (oxalá Leco não coce a mão para levantar verbas), tem um
toque diferenciado na pelota e Marcinho voou, correu, lutou... Pena o
resultado que todos sabiam.
Ceni
sofre, a mídia pesa a todo momento, torcida se comporta de forma
precipitada e cobra algo que nenhum treinador conseguiria dar a um São
Paulo, que pela enésima vez está em reconstrução. Paciência,
novamente, é necessária a fim de segurar a ansiedade e o
imediatismo, deixem o homem trabalhar!
Enquanto
isso, durante esses confrontos previsíveis contra esse tal Atlético,
me atenho a outros afazeres que não o de me comprometer com a
derrota que é sempre certa, ao mesmo tempo que consigo me iludir
imaginando uma remontada, a reviravolta que irá desfazer essa sina
macabra dos jogos em Curitiba.
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