22 de jun. de 2017

Eu já sabia!

Existem os textos póstumos, escritos em homenagem, ou não, à pessoas ou acontecimentos já ocorridos e que retratam algo de determinada importância e/ou relevância.
Jogar na Arena da Baixada remete exatamente ao contrário, um texto não póstumo, mas sim anterior ao fato consumado, prevendo o que parece ser inevitável, uma derrota.

Evidentemente que estava presente com parcial atenção ao jogo, mas não me surpreendeu o resultado. Primeiro pelo histórico cruel nos jogos em Curitiba, segundo pela má fase da equipe, seguida de uma reestruturação despropositada realizada por nossa diretoria no decorrer do campeonato. Dito isto, o tempo despendido durante a peleja fora substancialmente e prazerosamente consignado. Preferi, e preteri em determinada hora o jogo, contatos próximos de primeiro, segundo e terceiro graus.

Reforços se mostraram úteis, com Denílson, não o show, demonstrando personalidade e alguma capacidade técnica. Brenner, garoto promissor da base (oxalá Leco não coce a mão para levantar verbas), tem um toque diferenciado na pelota e Marcinho voou, correu, lutou... Pena o resultado que todos sabiam.

Ceni sofre, a mídia pesa a todo momento, torcida se comporta de forma precipitada e cobra algo que nenhum treinador conseguiria dar a um São Paulo, que pela enésima vez está em reconstrução. Paciência, novamente, é necessária a fim de segurar a ansiedade e o imediatismo, deixem o homem trabalhar!


Enquanto isso, durante esses confrontos previsíveis contra esse tal Atlético, me atenho a outros afazeres que não o de me comprometer com a derrota que é sempre certa, ao mesmo tempo que consigo me iludir imaginando uma remontada, a reviravolta que irá desfazer essa sina macabra dos jogos em Curitiba.

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