25 de ago. de 2016

Afasta de Nós Esses Caras

Pai, afasta de mim esse Weslley, pai. afasta de mim esse Carlos, pai, afasta de mim esse Bastos.

Ao tricolor, o das laranjeiras, cabe a referência. Apostaria minh´alma, caso fosse possível, que o intérprete deste hino, dos mais celebres da nossa música, estaria estarrecido e aborrecido caso tivesse esse trio em seu time de coração.

Leviandade afirmar que o problema são os três somente, mas não podemos tirá-los da foto de capa da página do insucesso que permeia o tricolor, o paulista, nos últimos tempos. Atuações como a de ontem, contra o Juventude (sére C!), são de deixar qualquer torcedor, até o mais entusiasta, de cabelos em pé.

Passa da hora de nosso maior comandante, o mandatário Leco, que até ontem deitava em berço esplêndido, gozando de boa fama enquanto da disputa da Libertadores, dar as caras. Explicar a torcida são paulina, que sofre, o porque da situação ser tão dura, beirando o deplorável.

Caso assim permaneça, o futuro a curto prazo aparenta ser medonho, com sérios riscos de rebaixamento, leiam bem: REBAIXAMENTO! O atual semifinalista da TL corre o risco de visitar as profundezas do cenário nacional, juntar-se ao seleto grupo de passeadores do lado B, o lado de baixo.

Por fim, voltando aos três “artistas da bola” citados lá no início, juntem as mãos, passem no RH e retirem as coisas do armário, pois o tempo de vocês já passou e não podemos mais com a falta de compromisso e qualidade.

Que Mestre Chico nos perdoe, mas se o pai não os afastar, corremos o sério risco de ficar na parte lá de baixo dessa roda viva.


23 de ago. de 2016

Falta Futebol

Um analgésico pra dor de cabeça, outro pra dor no corpo, mais um pra dor no coração, daquelas que seu time já deu e, com certeza, continuará dando ao longo da nossa ínfima existência.

Ao assistir o São Paulo domingo, contra o flagelado Inter, doeu na alma. Fez o gosto pelo futebol despencar numa escala interplanetária de amor ao esporte pelo menos 500 pontos (claro que essa escala ultrapassa os milhões). Rômulo Mendonça, sensação da última olimpíada, se mataria de tanto exteriorizar a “lambisgóia”. Aquela bola pipocada, que no vólei bate na rede após o saque e causa um misto de pânico com desnorteio mais uma pitada de “e agora, quem poderá me defender?” no time adversário. O problema é que a bola pipocava de ambos os lados e a todo momento.

Não consigo, por mais que queira, ser romântico da bola. Sei que não teremos, ao menos a médio prazo, um time que me encha os olhos, que me faça aplaudir sem pensar, por puro reflexo, mas espero, pelo menos, que sejamos competentes e capazes de formar algo sutilmente superior ao que foi visto na última apresentação. A sutileza, nesse caso, será melhor do que a encomenda.

Ricardo tem uma missão inglória, e me parece que sua altivez e deferência ao lidar com questões espinhosas não serão suficientes para comandar esta barca remendada, combalida após bombardeio cruel em uma semifinal tão, tão distante.


Quarta é dia de Copa, nossa esperança pro restante do ano. Resta a torcida, a fé e a esperança, mas se formos minimamente razoáveis, imaginaremos terras inférteis também neste torneio. Contudo, se trata de futebol, e os 500 pontos perdidos na escala interplanetária de amor ao esporte não é nada comparados aos pontos que ganha pela sua falta de razão e excentricidade de nem sempre deixar o melhor ganhar.  

15 de ago. de 2016

Faltou Planejar

Todas as fichas depositadas na Libertadores. Faltou, além de combinar com os Russos, também combinar com o próprio clube.

Nossa diretoria, extremamente passional (pra não dizer amadora), tapou os olhos pra uma eventual derrota no torneio continental, acreditou no título e esqueceu da vida. Sabia das saídas de Ganso e Calleri, tinha certeza da convocação de R. Caio e nada fez para repor o que perdeu, ou seja, não planejou.

O São Paulo sofre com a falta de material humano, sente a ausência de um meio campista que organize o time. Chaves pode até ser um bom atacante, mas tende a morrer de fome com a escalação dos três volantes e Cueva pela ponta (onde ele teoricamente rende mais).

Minha culpa? Sua culpa? Não! A diretoria carrega esse peso, deixou de lado o restante do calendário e agora pagamos o preço. Brasileiro já ficou pra trás, resta a copa do Br como alento, torneio que temos uma dificuldade imensa de conquistar quando temos um time bom, imagina com esse time...

Nos resta esperar, torcer pro ano voar e rezar pra que nossa diretoria deixe o lado torcedor de lado e se planeje para que 2017 seja um ano melhor, de maior competitividade e técnica.

Oremos!