25 de nov. de 2017

DIO5 LUGANO

Não à toa, Don Diego Lugano é dos principais ídolos da história do clube. Falar da técnica não é lá a melhor forma para descrevê-lo como tal, mas a integridade, lealdade e, sobretudo, o respeito pelo manto tricolor fazem do camisa 5 um dos ícones pós moderno de um dos maiores clubes do planeta.

A capacidade de transpor paradigmas parece inesgotável, mesmo que o comum não consiga identificar novas forma de surpreender, ele conseguiu novamente. Ao ser questionado sobre uma suposta festa de despedida, bradou ao vento que jamais aceitaria tal honraria, não se enxerga ao tamanho de outros gigante, como o M1TO, Raí e tantos outros; refutou tal ideia. 

Capitão ao longo da temporada, mesmo que mal entrando em campo, foi fundamental por recompor o elenco e chacolhar a rapaziada que, dado o péssimo momento, afundava junto à nau tricolor rumo à segunda divisão do Campeonato Brasileiro. 

Pelo Blog, merece uma despedida digna de um grande ídolo, mas é de se respeitar tal posição. Louvável, pois, tal atitude que vem de encontro ao que o torcedor são paulino carrega com relação ao zagueiro, campeão mundial: Respeito a instituição, aos ídolos e, sobretudo, ao torcedor. 


14 de nov. de 2017

[OFF] Sempre azar da Copa

Há uma contradição permeando o esporte bretão ao longo dos últimos meses. As eliminatórias para a Copa da Rússia serviram de parâmetro para determinar quem gosta de fato de bola e quem gosta de participar do contexto futebol apenas como um simples oba oba.

Argentina, Itália, Holanda... países que amassaram o pão durante as eliminatórias e provaram o que o diabo tem de melhor a dar. Nossos hermanos sufocaram e quase sucumbiram à má campanha. Sorte que há Messi; sorte deles; sorte nossa; sorte da Copa. 

Buffon, de triste despedida, deu adeus à squadra azzurra da forma mais melancólica possível, não conseguiu ser genial a ponto de colocar a tetra campeã em mais uma disputa mundial, não faz gol, não dribla... uma pena. Seu choro pós eliminação, da dor de se perder um rebento, vem coincidir com a tremenda falta que a figura lendária, presente à 5 Copas, fará. Azar da Copa.

Canários, fãs ou não da seleça, que assistiram a tudo e todos de camarote, inalaram a confusão e se debateram expondo prós e contras para que craques não fossem ao mundial, formulando teorias esdrúxulas, rixas descabidas e até contos históricos inexistentes a fim de justificar tal ponto de vista que, convenhamos, não convence ninguém a ponto de desejarmos excluir um craque digno de Copa do Mundo da própria Copa do Mundo.

Torcer para que gigantes não possam desfilar por gramados russos beira a heresia, trata do assunto quem não respira a arte da bola, do drible, do gol. O ônibus parado à entrada da zaga sueca assegurou a vaga para a gelada Rússia, mas fez perder um pouco do encanto, isolar o calor que os grandes transmitem. Perdeu o torcedor, perdeu a Itália, perdeu a Copa do Mundo
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7 de nov. de 2017

Alívio

Há seis rodada do fim, o São Paulo alçou vôo para bem longe da série B e acabou com o sonho dos rivais de verem gravado o nome de um gigante ao lado dos seus, no fundo do poço.
Com Hernanes novamente inspirado, a equipe se portou como deve, impondo seu ritmo e acuando o adversário, virtualmente rebaixado. Com uma defesa sólida, não tomou sustos e conseguiu a terceira vitória consecutiva neste Brasileirão.
A Libertadores surge ao horizonte e ainda pode ser alcançada para salvar o ano do torcedor que mais sofreu e apoiou ao longo de toda a temporada. Torcida esta que mais uma vez mostrou que consegue carregar o clube da fé nas costas. Encheu o setor que lhe fora destinado em Goiânia e novamente deu show nas arquibancadas.
O Pacaembu, local do próximo encontro, deve novamente estar lotado e pode ser palco de mais uma arrancada histórica. À torcida são paulina, todos os louros, pois esta retomada é especialmente sua, que apoiou, sofreu e vibrou. Só não esqueçamos dos problemas e cobremos os responsáveis ao fim da competição, para que um ano tão tenso como o que finda não se repita jamais.