14 de nov. de 2017

[OFF] Sempre azar da Copa

Há uma contradição permeando o esporte bretão ao longo dos últimos meses. As eliminatórias para a Copa da Rússia serviram de parâmetro para determinar quem gosta de fato de bola e quem gosta de participar do contexto futebol apenas como um simples oba oba.

Argentina, Itália, Holanda... países que amassaram o pão durante as eliminatórias e provaram o que o diabo tem de melhor a dar. Nossos hermanos sufocaram e quase sucumbiram à má campanha. Sorte que há Messi; sorte deles; sorte nossa; sorte da Copa. 

Buffon, de triste despedida, deu adeus à squadra azzurra da forma mais melancólica possível, não conseguiu ser genial a ponto de colocar a tetra campeã em mais uma disputa mundial, não faz gol, não dribla... uma pena. Seu choro pós eliminação, da dor de se perder um rebento, vem coincidir com a tremenda falta que a figura lendária, presente à 5 Copas, fará. Azar da Copa.

Canários, fãs ou não da seleça, que assistiram a tudo e todos de camarote, inalaram a confusão e se debateram expondo prós e contras para que craques não fossem ao mundial, formulando teorias esdrúxulas, rixas descabidas e até contos históricos inexistentes a fim de justificar tal ponto de vista que, convenhamos, não convence ninguém a ponto de desejarmos excluir um craque digno de Copa do Mundo da própria Copa do Mundo.

Torcer para que gigantes não possam desfilar por gramados russos beira a heresia, trata do assunto quem não respira a arte da bola, do drible, do gol. O ônibus parado à entrada da zaga sueca assegurou a vaga para a gelada Rússia, mas fez perder um pouco do encanto, isolar o calor que os grandes transmitem. Perdeu o torcedor, perdeu a Itália, perdeu a Copa do Mundo
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