12 de set. de 2016

Parabéns Aos Envolvidos

Nada é por acaso e não há coincidência. Estar entre os últimos de um campeonato demanda trabalho (leia-se falta de trabalho) e dedicação.

Criar um ambiente que permita a queda vertiginosa não é para qualquer borra-botas recém-formado em gestão empresarial, almofadado pelos tostões do patriarca. Não, não é simples desbravar as profundezas da tabela, encarar o bicho de frente, lutar na lama movediça que assola o fundo do poço.

Aos envolvidos, que tanto batalharam para chegar a esta situação no mínimo peculiar, deixo aqui meu nada sincero parabéns, afinal, não é do dia pra noite que podemos coroar um trabalho tão bem feito e com objetivo claro: derrubar um gigante.

A tarefa vem sendo cumprida de forma meritosa, com 90% de acerto nas questões que competem ao esdruxulismo que uma queda pode apresentar. Desde o presidente até o roupeiro (coitado, sempre sobra pra mordomo) empenhados ao máximo por conquistar este inédito objetivo para nossa gloriosa história.

A torcida, dividida, não sabe se entra no clima, fica bem quietinha em sua humilde residência e apoia morbidamente a queda, ou desaprova o belíssimo plano e comparece ao campo de batalha pra apoiar alguns coitados e combalidos “jogadores”.

Fica aqui, portanto, o reconhecimento pelo belo trabalho realizado por diretores e comparsas, afinal, reconhecimento, nesse meio, é meio caminho andado e se sintam honrados de estarem à beira da porta de entrada para a história, mesmo que não seja das formas mais convencionais para isso, mas o importante é, e sempre será, entrar para história.