Que
da falta de grana a gente entende, mas não é agradável acordar com
a notícia de que seu time vendeu dois jogadores que fazem parte da
equipe titular. Eu torço, não gerencio time de futebol, pra isso se
elegem pessoas supostamente capacitadas para tal.
Fui
até o novíssimo “pai dos burros” (não é lá muito sutil tal
apelido) moderno e digital, o novo preto, pesquisar o significado da palavra
planejamento, eis que me deparo com a seguinte explicação:
planejamento;
substantivo masculino; 1. ato ou efeito de planejar; 2. serviço de
preparação de um trabalho, de uma tarefa, com o estabelecimento de
métodos convenientes; planificação. Pois
que foi a primeira coisa que subiu à mente quando da leitura da
notícia.
Jogaram
o abacaxi com casca e tudo na mão de R. Ceni, que tinha em T. Mendes
uma referência pelo lado direito do meio campo. Luiz Araújo vinha
se recuperando, com idade diminuta, promessa que não vai chegar a se
realizar por essas bandas. Substituto à altura não temos, dinheiro
para contratar tampouco (que a ideia seja repor com essa grana), e
mesmo que se contrate novo atleta, no meio da temporada, não será
simples adaptá-lo ao estilo de jogo e ao ambiente.
Que
de ser pobre faz parte de ser Brasil, e conviver com situações
desse tipo é como juntar o arroz com feijão, ou feijão com arroz,
mas se conformar não é das tarefas mais simples. Ficará a
interrogação de como será o futuro do time ao longo do campeonato
brasileiro e confesso que não me animo, já que o elenco reduzido
diminuiu ainda mais, ao passo que não achava que fosse possível, ledo
engano. É do futebol. É do ser brasileiro... E pobre.
Pois
que não se confundam, é possível ser pobre se planejando, não foi
o caso. Sabíamos da situação financeira e nessas horas a ideia e
inteligência valem mais que ouro. Pena que nossos cardeais não
levaram tal preceito adiante, uma pena.
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