Errar
contra seu time é das piores coisas da vida (de quem gosta de
futebol), mas quando o erro é a nosso favor...
No
jogo entre Ponte Preta e São Paulo, assisti a uma das cenas mais
bizarra e constrangedora do planeta bola. Uma “mudança de
opinião” do árbitro da partida, Vinícius Furlan, em uma falta de
Matheus Reis em cima do jogador adversário, um carrinho violento,
típico de cartão amarelo, como foi dado a princípio.
Ocorre
que após o atendimento ao jogador, o banco da macaca pressionou o
árbitro para que revisse sua decisão, e, pasmem, deu certo. O
árbitro voltou atrás e acabou expulsando o lateral tricolor.
Não
cairei na vala comum, mesmo sabendo da culpa do juiz, mas proponho
uma reflexão profunda para entendermos os rumos que o futebol
brasileiro está tomando, e quais são as atitudes possíveis para
melhoria.
Todo
o complexo organismo que bota o futebol em funcionamento no país
está defasado, propagação do “espetáculo” pela mídia, que se
limita ao monopólio de uma única empresa, os desmandos dos
comandantes de federações e confederações, a precária condição
de trabalho oferecida aos profissionais ou não (leia-se árbitros),
enfim... Todo o entorno, o que rodeia o esporte mais popular do país
está anos-luz atrás do restante dos países que apreciam o jogo.
A
arbitragem, que tanto criticamos quando nos prejudicam, é afetada
diretamente por este circo, não são profissionais, não tem a
devida instrução, são orientados a amarrar o jogo no estilo “à
brasileira” e, a cada rodada, cometem erros cada vez mais
grosseiros.
Não
há critério uniforme para as decisões e os jogadores ficam a mercê
da sorte e da boa vontade que nem sempre os donos do apito possuem. O
problema são os árbitros? Não! Eles são o efeito. A causa nós
sabemos, mas como bons brasileiros, temos preguiça de combater.
Fica
o registro do descontentamento do Blog com o descaso que o futebol
brasileiro vem sendo tratado, com as mazelas que movimentam milhões
para a conta de uns poucos gatos pingados, que usurpam um patrimônio
histórico e cultural do brasileiro: O Futebol.
Fica
a questão, até quando?
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