4 de jul. de 2016

ATÉ QUANDO?

Errar contra seu time é das piores coisas da vida (de quem gosta de futebol), mas quando o erro é a nosso favor...

No jogo entre Ponte Preta e São Paulo, assisti a uma das cenas mais bizarra e constrangedora do planeta bola. Uma “mudança de opinião” do árbitro da partida, Vinícius Furlan, em uma falta de Matheus Reis em cima do jogador adversário, um carrinho violento, típico de cartão amarelo, como foi dado a princípio.

Ocorre que após o atendimento ao jogador, o banco da macaca pressionou o árbitro para que revisse sua decisão, e, pasmem, deu certo. O árbitro voltou atrás e acabou expulsando o lateral tricolor.

Não cairei na vala comum, mesmo sabendo da culpa do juiz, mas proponho uma reflexão profunda para entendermos os rumos que o futebol brasileiro está tomando, e quais são as atitudes possíveis para melhoria.

Todo o complexo organismo que bota o futebol em funcionamento no país está defasado, propagação do “espetáculo” pela mídia, que se limita ao monopólio de uma única empresa, os desmandos dos comandantes de federações e confederações, a precária condição de trabalho oferecida aos profissionais ou não (leia-se árbitros), enfim... Todo o entorno, o que rodeia o esporte mais popular do país está anos-luz atrás do restante dos países que apreciam o jogo.

A arbitragem, que tanto criticamos quando nos prejudicam, é afetada diretamente por este circo, não são profissionais, não tem a devida instrução, são orientados a amarrar o jogo no estilo “à brasileira” e, a cada rodada, cometem erros cada vez mais grosseiros.

Não há critério uniforme para as decisões e os jogadores ficam a mercê da sorte e da boa vontade que nem sempre os donos do apito possuem. O problema são os árbitros? Não! Eles são o efeito. A causa nós sabemos, mas como bons brasileiros, temos preguiça de combater.

Fica o registro do descontentamento do Blog com o descaso que o futebol brasileiro vem sendo tratado, com as mazelas que movimentam milhões para a conta de uns poucos gatos pingados, que usurpam um patrimônio histórico e cultural do brasileiro: O Futebol.

Fica a questão, até quando?


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