25 de set. de 2017

Coragem!

Na esteira da empolgação, cabe pro momento a crítica. O São Paulo ousou quando da sua escalação inicial, tinha a necessidade da vitória e fez jus a ela. Com dois meias e dois atacantes, se propôs a propor, coisa até então tida como perigosa contra o rival, mas a estratégia funcionou; o time foi melhor ao longo de grande parte do jogo, teve chances para aumentar o placar e sair com a vitória, mas pecou, seu comandante pecou pelo retrocesso de ousadia. 

Dorival e seu pecado capital, que foi decisivo para o empate, determinou a sorte de domingo, ou falta dela. Ao recuar a equipe, sacando o meia para povoar a retaguarda, convidou o adversário ao baile. Não precisa-se de grande conhecimento para compreender que ao recuar uma equipe, por consequência, a outra equipe, que precisa correr atras do resultado, vai entender o recado e passará a pressionar. Não deu outra...

Ao final,  o amargo gosto da quase vitória, sabendo que era plenamente possível aumentar o placar, derrubar o rival e sair da zona da confusão. Que a lição seja assimilada e nosso atual comandante não caia novamente na cilada do resultado magro. O Profeta foi cirúrgico quando perguntado sobre o que faltou para que os três pontos caíssem na conta: CORAGEM.

Contudo, apesar de ter na estratégia boa parte da dose de culpa sobre o resultado, não deixemos passar a catastrófica e recorrente má atuação do apitador. Com gol legítimo estranhamente anulado, o rumo da partida teve influência direta do homem de amarelo.  É de se lamentar que nos lances onde há a dúvida, falta também a coragem de decidir da melhor maneira, a forma justa e correta.

Próximo confronto tem o Sport como bola da vez, a torcida que deu seu show com o maior público do Brasil em 2017, deve novamente comparecer. A vitória é questão de vida e a ousadia deve ser privilegiada; vamos à luta com a tal da coragem, que faz parte da receita parra subir.

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