2 de out. de 2017

Um fantasma chamado Z4

Ficar pela parte de baixo da tabela não tem lá seu charme. As últimas posições são um incomodo que atrapalha o sono do justo e do injusto, faz o cinza mais cinza e dificulta o caminhar.

Ao término da vigésima sexta rodada, o fantasma voltou ao armário; está ali, como quem espera e espreita, mas não reúne forças para abrir a porta. A vitória magra sobre o Sport trouxe ao torcedor uma sensação que há muito não sentia, alívio. Do salto à décima quarta colocação, um suspiro de quem se via preso às próprias correntes e se debatia sem a devida coordenação para se salvar.

Reinventamos um goleiro, que decidiu ser relevante no momento mais oportuno dessa caminhada; garimpamos um não lateral para suprir a ausência de talento dos nossos donos da ala direita; redescobrimos um monstro do meio campo, que vê no Profeta um sopro de beleza nesse universo regido pelo caos.

Do conjunto de fatores que suspenderam o time do z4, o principal é, sem a menor sombra de dúvidas, nossa torcida. E que torcida é essa, meu irmão! Digna de aplausos, confetes e exaltação. Mais de 43 mil pessoas empurraram a equipe, velando a crise adversária.


Dez dias de sossego, mas que não desliga o sinal vermelho pelos lados da Morumbi. Mais algumas vitórias são necessárias para um recomeço, e a equipe precisa demonstrar maturidade, não necessariamente tê-la; e que venha o Galo e a alforria.

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