9 de out. de 2017

De volta pro Horto

Com a longa pausa obrigatória por conta da já definida eliminatória, ao menos para nós, respiramos por um período considerável sem a ajuda de aparelhos e enfermeiros. Quarta feira há a volta, e com ela a permanência da necessidade de ganhar para viver.

Nem Neymar, nem G. Jesus, muito menos P. Coutinho. A grande expectativa está presa lá no horto, enjaulada. Com a vitória, o time passa a ter, ateus, novas perspectivas, e, por mais incrível e absurdo que pareça, pode sonhar com vagas sul-americanas.

Não bote, pois, tanta fé, dedicado sofredor, fica o conselho. Sairmos da tormenta é título; é mais caro que vaga na Liberta. Se a Paulista das comemorações fosse viva, que a caravana da torcida que mais sofre e mais incorpora São Paulo à sua identidade nos últimos tempos deveria tomá-la de assalto, fazer a festa do campeão madrugada à dentro e, no dia seguinte, tratar de usurpar a tranquilidade dos cardeais que colocaram o gigante no labirinto.

De semana cheia, além da quarta, sábado joga-se na velha casa. O Pacaembu é palco novamente, e carrega no charme dos antigos a essência do futebol de Sampa, e que esteja tão cheio e pulsante quanto as últimas partidas dentro do Morumbi.


Semana, portanto, cheia e decisiva, que traz a definição da sorte cada vez mais pro nosso colo. Que o futebol melhorou não há dúvida, mas que essa tal sorte virou, só o tempo pode mostrar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário