22 de set. de 2017

Toma conta!

Das palavras de um Profeta, de que a "vida de jogador é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente", descosturo somente "o jogador"; já que da longa semana, essa sucessão se deu a todos os outros, os mortais.

Eventos políticos, culturais e esportivos se sucederam ao longo deste hiato presente entre a última vitória e o majestoso; das palavras discriminatórias do judiciário, passando pela pirotecnia do Rock e suas dezenas de derivações, chegando às eliminações de meio de semana, já corriqueiras para nosotros. 
Dentro desse turbilhão de acontecimentos, o clássico, derradeiro evento, fica para o são paulino como o grand finale. Da expectativa à realidade, surge o momento (mais um) da remontada, hora de se desgarrar a ponta pés da zona da confusão, e por consequência, instalar a dúvida no rival, deixando a crise bater à porta do monocromático.

Dos gols Fabulosos às atuações de gala de um rei, a história revela momentos saborosos, descolados da realidade, da nossa realidade. Ativa a pobre nostalgia e coloca o jogo no patamar das coisas que grudam à memória e que geram uma gama incontável de sensações.

Largue, pois, o almoço com parentes indesejados; esse domingo merece um main event de respeito e com casa cheia. Parafraseando nosso parceiro de camisa, #tomaconta. 

Um comentário:

  1. Muita pretensão achar que uma eventual vitória tricolor põe alguma coisa em dúvida ou causa "crise" no Corinthians.

    Com dez pontos à frente do vice, o Corinthians pode se dar a luxos de tropeçar contra adversários que estejam na zona do desespero. Nesse jogo, em si, pode mais ainda: clássico com torcida única o favoritismo é sempre do mandante, e no primeiro turno o Corinthians mesmo confirmou seu favoritismo contra o São Paulo...

    Embora pelo estilo de jogo das equipes eu ache que o Corinthians deve vencer.

    Aguardo o texto da segunda-feira.

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