18 de set. de 2017

Meu amigo Hernanes

Se houvesse um modo de escolher com quem você gostaria de se relacionar, de formar uma amizade, certamente escolheria Hernanes como amigo.

De volta do estrangeiro, ainda cuspindo mandarim, o meia não vem poupando esforços. Ajuda o São Paulo dentro e fora de campo sendo um líder que a equipe tanto se ressentiu nos últimos tempos após a aposentadoria de R. Ceni.

Dos predicados necessários a um bom amigo, o cara vem mostrando um pouco de todos. Leal à equipe, corre por todo o campo; marca; rouba bolas; dribla; chuta; dá assistências, um verdadeiro faz tudo, dos que se pode contar à todo momento. Sua pontualidade também é notória, sempre que necessário, em cima da pinta, tira da cartola algo que tira a equipe do sufoco, sempre preciso.

Sabe a hora de cobrar; da bronca que constrói. Trouxe a disciplina chinesa que vem mantendo o time na briga. Não foge a batalha, coloca a bola debaixo do braço e o restante o cerca, protagonista nato. Mas sabe também compartilhar, dividir e incitar os companheiros a se doarem, a jogar por ele e pelo clube.

Claro que todos os meios de mídia existentes já o exaltaram, já detalharam suas qualidades e conquistas, mas me sinto no direito, enquanto postulante ao posto de amigo de falar sobre, mostrar o quanto meu pretenso amigo é relevante e tem feito a diferença.

A remontada passa muito por seus pés e cabeça, o jogo pode evoluir sob sua batuta e o clássico vem para determinar um momento importante de superação. Hernanes tem a missão, que  ele mesmo se encarregou, de salvar o ano da equipe que tanto sentiu a ausência de um grande amigo e que hoje já não sente. Que grande cara!

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