Se houvesse um modo de escolher com quem você gostaria de se relacionar, de formar uma amizade, certamente escolheria Hernanes como amigo.
De volta do estrangeiro, ainda cuspindo mandarim, o meia não vem poupando esforços. Ajuda o São Paulo dentro e fora de campo sendo um líder que a equipe tanto se ressentiu nos últimos tempos após a aposentadoria de R. Ceni.
Dos predicados necessários a um bom amigo, o cara vem mostrando um pouco de todos. Leal à equipe, corre por todo o campo; marca; rouba bolas; dribla; chuta; dá assistências, um verdadeiro faz tudo, dos que se pode contar à todo momento. Sua pontualidade também é notória, sempre que necessário, em cima da pinta, tira da cartola algo que tira a equipe do sufoco, sempre preciso.
Sabe a hora de cobrar; da bronca que constrói. Trouxe a disciplina chinesa que vem mantendo o time na briga. Não foge a batalha, coloca a bola debaixo do braço e o restante o cerca, protagonista nato. Mas sabe também compartilhar, dividir e incitar os companheiros a se doarem, a jogar por ele e pelo clube.
Claro que todos os meios de mídia existentes já o exaltaram, já detalharam suas qualidades e conquistas, mas me sinto no direito, enquanto postulante ao posto de amigo de falar sobre, mostrar o quanto meu pretenso amigo é relevante e tem feito a diferença.
A remontada passa muito por seus pés e cabeça, o jogo pode evoluir sob sua batuta e o clássico vem para determinar um momento importante de superação. Hernanes tem a missão, que ele mesmo se encarregou, de salvar o ano da equipe que tanto sentiu a ausência de um grande amigo e que hoje já não sente. Que grande cara!
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