As rajadas de vento na ressacada contrastaram com o futebol
magro apresentado pelos times no domingo cinzento. Mais um empate, de volta à
região inóspita e com a sensação de dever não cumprido.
Parecia ressaca do domingo anterior; o São Paulo novamente
com muita dificuldade em criar, chutar, fazer gol... Hernanes salva, visto que
sem ele o buraco seria mais embaixo, obscuro. O campeonato se esvai, as rodadas
se sobrepõem e a necessidade só aumenta.
No clássico, novamente, não pode se pensar em outra se não a
vitória. Dai-me forças, que o coração já dói a cada domingo. Vi o Inter, o Palmeiras, o Corinthians; vi
seus respectivos fanáticos chorarem à queda, e que não seja eu o próximo.
Pratto volta, que esteja descansado, Sidão acordado, e Cueva,
assim como o Profeta, com o pé calibrado. A cartilha da zona vem sendo seguida
à risca, passo a passo, como um roteiro programado e arquitetado para ser
fatídico. Um twist na trama salva, nada além disso.
Dorival não é Muricy, precisa dar nova roupagem à equipe. O
duro é ter o carro andando para a troca, perigo constante, acidentes e falhas
são características de tal situação. Lamentar fica cada vez mais evidente, o
fundo é logo aqui, é palpável e desagradável. Oremos, ó nação tricolor!
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