Dos ditados batidos do futebol, o
São Paulo vive o seu dilema: Time bom começa por um grande goleiro. Cidão com “S”
tem mais uma chance de mostrar seu futebol, se joga a luva ou se abre porteira.
De idade avançada, estourou tarde pro mundo futebolístico, mas pode ser útil às
pretensões da equipe, que viu em Renan alguém pouco confiável, tanto
desportivamente quanto nas negociações para renovar seu vínculo com o tricolor.
Surgiu o burburinho da procura de
um goleiro estrangeiro para a próxima temporada, ora, daqui não se cultiva
nada? Não se produz um arqueiro capaz, sem a necessidade de alçar voos pela SulAmérica
bolivariana? Confesso que sinto falta de alguém que segure não só a defesa, mas
um bom par de jogos sem sofrer gols ou deixar a pelota escapar por entre os
dedos, contudo, penso ser mais saudável tratarmos essa questão de Estado lá
pelos lados de Cotia, papo de base, a lá R. Ceni. Mas que Sidão tenha nova
chance, oremos.
Outro ponto dolorido, mas
compreensível, é a decisão de Gilberto, o artilheiro do cangaço, seguir a vida
longe da Barra Funda sitiada. Esforçado, fazedor de gols, não terá espaço
enquanto L. Pratto for nosso, merece jogar mais, e que seja feliz enquanto dure
o próximo casamento.
Para além destas questões
cotidianas, o time volta pro campo domingo, pega o Avaí, adversário direto
(lamentos) e precisa se impor, vencer mesmo sem convencer. A desculpa deve dar
lugar aos gols, a três pontos urgentes que trariam a leveza de uma boa dose da
morfina ao paciente enfermo. Xô, zona da confusão!
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