12 de mai. de 2017

Tempo de refletir

Pra lhes dizer o óbvio, passo a bola. Claro que o que houve no jogo de ontem contra Denfensa Y Justicia foi lamentável, mas não trato de perseguições ou imediatismos baratos, que alimentam o lado vazio do esporte.

Em primeira análise, Rogério traz do campo alguns pontos que precisam ser revistos. A teimosia, que permeia o mundo de todo treinador, tem raiz forte às costas do nosso. A vida de goleiro, que durante mais de vinte anos foi posta diariamente à prova, deve servir de norte para identificar valores que devem ou não ser utilizados em jogos dessa importância.

A partir disso, já meados de Maio, é possível identificar jogadores que não se pode contar no sentido técnico da coisa. Sem caça as bruxas, mas com a devida reflexão, Neílton não foi a melhor escolha, não reúne os requisitos necessários para bancar a titularidade de uma equipe como o São Paulo. João Schmidt, com a cabeça na bota europeia, passa longe de ter algo parecido com o comprometimento que é necessário. Lucão, por sua vez, precisa respirar fora do CCT da Barra Funda, por mais que todos que o conheçam, digam que tem futuro, o peso de seus erros parece ter tamanha  influência sobre seu jogo, que vem causando problemas ao setor defensivo da equipe.

Ademais, o Brasileiro se tornou o campeonato uno da temporada e a diretoria tem a necessidade de se movimentar, afinal, percebeu-se nesse primeiro tempo do trabalho que o elenco é enxuto e limitado. Correr atrás de peças pontuais faz-se necessário para que o trabalho evolua.

Ainda sim, mesmo com o revés, sofrido, dolorido, o trabalho deve ser mantido. O plano segue, com a seriedade dos que tocam esse barco. O tempo é necessário para ajustes, bem como a mão de obra que deve desembarcar pelos lados do Morumbi. Tenhamos paciência, ainda mais, mas trabalho com resultado não se conquista do dia pra noite.

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