Me intriga a modalidade
patrocínio no chamado “futebol moderno”. Nunca consigo distinguir o quão
necessária é a luta por um contrato melhor, que pague mais. Às vezes vejo meu
time com o caixa equilibrado (palavras de que entende, acho) mesmo com a camisa
limpa, e às vezes leio turbulências financeiras, quando nosso uniforme mais
parece o abadá das micaretas que frequentava na primeira metade de década deste
quase novo milênio.
Fato é que, entra empresa,
sai empresa, os dilemas permanecem. A corrida por grana não cessa e as notícias
sobre esse tema, que não é lá dos mais atrativos, pipocam a todo tempo no
noticiário esportivo/entretenimento, e, pior, como se não bastassem debates com
minutos intermináveis nos programas que tratam de futebol (ou não), as redes
sociais se debruçam sobre o tema como se fosse o ápice deste esporte, que já
contou com momentos impagáveis e que margeiam o lado ganancioso da coisa, posto
que gostaria que fosse o contrário.
Oxalá um dia ter o poder seletivo
que exclua toda e qualquer notícia que trate sobre a parte econômica do que
gosto, que as “Headlines” tratem simplesmente da bola, dos caras que correm
atrás da bola e do povo que cultua a bola, nós. Além da poluição visual, que
deturpa um manto pra além do sagrado, o tempo despendido a cerca desta questão
é um despropósito sem tamanho.
Entendam, não sou estúpido
de ignorar o fato de que o clube necessita de dinheiro, mas, por favor, ó caro
torcedor/leitor, trate da essência, do lúdico, do belo. Isso não inclui
dinheiro, patrocínio, ou conluios econômicos de qualquer natureza. Que o
futebol seja, pra nós, somente futebol.
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