24 de abr. de 2017

Tempo ao tempo

Das duas quedas destas semanas, tira-se uma lição. Precisamos de tempo...

O São Paulo vive fase difícil de transição política/financeira. Lidar com as derrotas é necessário, já que elas eventualmente virão, tendo em visto o melhor preparo de diversos times da Série A, já montados e estruturados. R. Ceni inicia o trabalho e é preciso esperar. Sentarmos e esperarmos.

O futebol, na sua loucura fugaz reproduz algo do imediatismo humano, da necessidade de resultado a qualquer custo, marginalizando o contexto e ignorando as variáveis. Não é sensato minar, nesse momento, um trabalho que tem um Q de moderno e traz a seriedade estampada no rosto.

O SCCP soube se apropriar da inexperiência de nosso comandante. Mesmo com um time inferior tecnicamente, se utilizou da estratégia para avançar e acabou semeando a dúvida na cabeça de milhares de são paulinos. Mas não nos deixemos enganar, vamos valorizar o trabalho.

 A suposta apatia do primeiro confronto foi deixada de lado no jogo em Itaquera. Com volume, pressão e vontade, o tricolor mostrou que tem força para viver momentos melhores. Falta ser incisivo, falta Cueva retomar o futebol deixado antes de sua lesão nas Eliminatórias, mas, sobretudo, falta elenco. Precisamos de mais atletas que possam decidir. Pratto e Cueva se sobrecarregam com todo o peso que lhes é depositado.


Serão 20 dias de “férias”, tempo para novos testes, reforço da ideia e aprimoramento do jogo. O ano ainda engatinha, mas já se tem a ideia de que não será simples a busca pelo melhor resultado. Que você, torcedor, tenha a devida paciência.

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