Das duas quedas destas
semanas, tira-se uma lição. Precisamos de tempo...
O São Paulo vive fase
difícil de transição política/financeira. Lidar com as derrotas é necessário,
já que elas eventualmente virão, tendo em visto o melhor preparo de diversos
times da Série A, já montados e estruturados. R. Ceni inicia o trabalho e é
preciso esperar. Sentarmos e esperarmos.
O futebol, na sua
loucura fugaz reproduz algo do imediatismo humano, da necessidade de resultado
a qualquer custo, marginalizando o contexto e ignorando as variáveis. Não é
sensato minar, nesse momento, um trabalho que tem um Q de moderno e traz a
seriedade estampada no rosto.
O SCCP soube se
apropriar da inexperiência de nosso comandante. Mesmo com um time inferior tecnicamente,
se utilizou da estratégia para avançar e acabou semeando a dúvida na cabeça de
milhares de são paulinos. Mas não nos deixemos enganar, vamos valorizar o
trabalho.
A suposta apatia do primeiro confronto foi
deixada de lado no jogo em Itaquera. Com volume, pressão e vontade, o tricolor
mostrou que tem força para viver momentos melhores. Falta ser incisivo, falta
Cueva retomar o futebol deixado antes de sua lesão nas Eliminatórias, mas,
sobretudo, falta elenco. Precisamos de mais atletas que possam decidir. Pratto e
Cueva se sobrecarregam com todo o peso que lhes é depositado.
Serão 20 dias de “férias”,
tempo para novos testes, reforço da ideia e aprimoramento do jogo. O ano ainda
engatinha, mas já se tem a ideia de que não será simples a busca pelo melhor
resultado. Que você, torcedor, tenha a devida paciência.
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