Defensa Y Justicia vem a calhar.
Jogar em solo hermano não é das tarefas mais simples, agregue a isto mais
algumas peculiaridades e o resultado só poderia ser um tinhoso oxo.
Não foi simples assistir a
partida de ida da eliminatória Sulamericana. O time argentino, claramente com
um potencial técnico inferior a equipe brasileira, propôs uma tática tão velha
quanto a sua própria existência, se utilizar do jogo duro, em certos momentos
em excesso, mais a utilização de um gramado duro, o que dificulta o jogo em si, o que resultou numa das piores partidas de futebol neste ano de 2017.
Junte a isso um São Paulo
desfalcado, sem seus principais articuladores, e com uma defesa remendada,
pronto, a fórmula da tristeza futebolística está pronta. Rogério Ceni encontrou
dificuldade em acertar a equipe, em achar um ponto onde o ataque também se
fizesse presente. O lado positivo fica por conta da defesa, que mesmo
desfigurada, viu Lucão renascer, Breno ganhar ritmo e R. Caio se mostrar
indispensável.
O tricolor não deve encontrar
muitas dificuldades na volta, mas R. Ceni vem sofrendo e começa a dar sinais de
desgaste na montagem do time. Buffa na lateral esquerda não é remédio, Araruna
ainda tímido, não se encaixou na equipe com três zagueiros, Nem precisa encontrar
seu jogo, melhorar suas decisões e mostrar a que veio, caso contrário, volta para Ucrânia como mais um que passou por essas bandas sem deixar saudades.
A maratona é complexa, são mais
duas decisões em sequência. Alinhar defesa e ataque parece ser o grande desafio
da comissão técnica, que sofre à falta de material humano para aguentar as
disputas seguidas e recorrentes já no início da temporada.
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