6 de abr. de 2017

Defensa

Defensa Y Justicia vem a calhar. Jogar em solo hermano não é das tarefas mais simples, agregue a isto mais algumas peculiaridades e o resultado só poderia ser um tinhoso oxo.

Não foi simples assistir a partida de ida da eliminatória Sulamericana. O time argentino, claramente com um potencial técnico inferior a equipe brasileira, propôs uma tática tão velha quanto a sua própria existência, se utilizar do jogo duro, em certos momentos em excesso, mais a utilização de um gramado duro, o que dificulta o jogo em si, o que resultou numa das piores partidas de futebol neste ano de 2017.

Junte a isso um São Paulo desfalcado, sem seus principais articuladores, e com uma defesa remendada, pronto, a fórmula da tristeza futebolística está pronta. Rogério Ceni encontrou dificuldade em acertar a equipe, em achar um ponto onde o ataque também se fizesse presente. O lado positivo fica por conta da defesa, que mesmo desfigurada, viu Lucão renascer, Breno ganhar ritmo e R. Caio se mostrar indispensável.  

O tricolor não deve encontrar muitas dificuldades na volta, mas R. Ceni vem sofrendo e começa a dar sinais de desgaste na montagem do time. Buffa na lateral esquerda não é remédio, Araruna ainda tímido, não se encaixou na equipe com três zagueiros, Nem precisa encontrar seu jogo, melhorar suas decisões e mostrar a que veio, caso contrário, volta para Ucrânia como mais um que passou por essas bandas sem deixar saudades.


A maratona é complexa, são mais duas decisões em sequência. Alinhar defesa e ataque parece ser o grande desafio da comissão técnica, que sofre à falta de material humano para aguentar as disputas seguidas e recorrentes já no início da temporada. 

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