ao menor sinal de contradição,
feche a página.
evidentemente ela seria fechada
caso levassem ao pé da letra o aviso. este escrevinhador decidiu mesclar
sentimentos durante o feriadão de páscoa. tinha claro nas ideias a dificuldade
que nosso time enfrentaria e com isso me permiti não deitar textos sobre os
dois jogos que fizemos. ao contrário, trabalhar a frustração foi o lema, já que
o insucesso era algo palpável.
a intersecção de sentimentos se
deu na medida em que propus apreciar um feriado prolongado, coisa que há muito
não fazia, sortido de carinhos e despropósitos. na via contrária, amenizei a
ansiedade e delimitei o grau de sofrimento (se é que isso é possível, mas o é
ao menos em minha cuca quase fresca) a certo limite, dentro do tolerável.
o resultado foi satisfatório, não
o das quatro linhas, mas o pessoal. dissipar a ansiedade de duas decisões com a
presença de queridas, em viagem, foi algo revigorante, uma lição de autocontrole
e de como aproveitar momentos importantes sem que algo externo nos torne opacos.
o time se ajeitará, a ideia é
essa, jogos melhores virão e novos feriados também. as derrotas fazem parte do
jogo, bem como as relações que amenizam o sofrimento dos torcedores
inveterados. a fase arredia do time, nesse momento, contrastou com um momento
de leveza e sobriedade.
longe de mim querer lhes abastecer de
conselhos, ó machucado torcedor tricolor, mas não me seguro quando se trata de imaginar
que sei como lidar com essas questões: não queime miolos tentando arranjar situações
mais favoráveis ao time. dê tempo ao trabalho, que viaja ainda no antes, mal
começou, e aproveite seu tempo a fim de amenizar os aborrecimentos.
quanto a reverter resultados,
quero, mas se não, que seja.
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