17 de abr. de 2017

Derrota ao contrário

ao menor sinal de contradição, feche a página.


evidentemente ela seria fechada caso levassem ao pé da letra o aviso. este escrevinhador decidiu mesclar sentimentos durante o feriadão de páscoa. tinha claro nas ideias a dificuldade que nosso time enfrentaria e com isso me permiti não deitar textos sobre os dois jogos que fizemos. ao contrário, trabalhar a frustração foi o lema, já que o insucesso era algo palpável.

a intersecção de sentimentos se deu na medida em que propus apreciar um feriado prolongado, coisa que há muito não fazia, sortido de carinhos e despropósitos. na via contrária, amenizei a ansiedade e delimitei o grau de sofrimento (se é que isso é possível, mas o é ao menos em minha cuca quase fresca) a certo limite, dentro do tolerável.

o resultado foi satisfatório, não o das quatro linhas, mas o pessoal. dissipar a ansiedade de duas decisões com a presença de queridas, em viagem, foi algo revigorante, uma lição de autocontrole e de como aproveitar momentos importantes sem que algo externo nos torne opacos.

o time se ajeitará, a ideia é essa, jogos melhores virão e novos feriados também. as derrotas fazem parte do jogo, bem como as relações que amenizam o sofrimento dos torcedores inveterados. a fase arredia do time, nesse momento, contrastou com um momento de leveza e sobriedade.

longe de mim querer lhes abastecer de conselhos, ó machucado torcedor tricolor, mas não me seguro quando se trata de imaginar que sei como lidar com essas questões: não queime miolos tentando arranjar situações mais favoráveis ao time. dê tempo ao trabalho, que viaja ainda no antes, mal começou, e aproveite seu tempo a fim de amenizar os aborrecimentos.


quanto a reverter resultados, quero, mas se não, que seja.

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