23 de mar. de 2017

Vamos falar de Gilberto

“Tabelou, driblou dois zagueiros;  Deu um toque driblou o goleiro; Só não entrou com bola e tudo; Porque teve humildade em gol...”

Definitivamente esse clássico do genial Jorge Ben não foi feito para Gilberto. O artilheiro do cangaço não tem características lúdicas, não tem como meta o gol de placa, mas tem claro um objetivo: o gol!

A surpresa causada nesse início de temporada é absolutamente positiva. A entrega, a participação e  principalmente os gols, tornam esse homem um belíssimo reserva do tão badalado e nem tão efetivo assim nesse início, Lucas Pratto.  

Claro, devagar com andor, mas já podemos nos dar ao luxo de elogiá-lo sem medo de ser feliz. Não tem a idade diminuta para oscilar e tão pouco para evoluir de forma meteórica, a fim de provocar disputas intensas pelos clubes mais poderosos (dinheiro) do mundo. Logo, tem-se que é constante, marca seus gols, faz sucesso na internet e tem angariado uma boa quantidade de simpatizantes.

Ontem, contra o Botafogo, deixou novamente sua marca, sua assinatura. Balançou o barbante com uma cabeçada certeira, daquelas que o atacante “cabeceia de olho aberto”, por mais improvável que possa ser determinar que isso realmente ocorra. Mas o bordão não deixa dúvidas, cabecear de olho aberto significa o prazer de fazer gol, a intuição e o faro pra tal.

Que saibamos, pois, valorizar esse momento e esse cara. Que ele possa entender sua utilidade, a utilidade de um coadjuvante e que isso nem sempre é ruim, mas que continue, principalmente, a deixar seus tentos e sua contribuição, ela é e sempre será bem vinda.


Domingo tem clássico, que Golberto (ou Gibagol) esteja inspirado e pronto pro ataque, deixe mais um e caia nas graças da galera. 

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