10 de mar. de 2017

Sábado é dia de Choque Rei?

Sábado de clássico não é usual, ao contrário, beira a insanidade. Acordar no domingo, aquele almoço quase antes do meio dia com a família, a primeira cerveja, o ritual místico que envolve travestir um manto e empunhar a bandeira... Onde foi parar tudo isso?

FPF e Ministério Público não fazem a menor questão de levar em conta um fator preponderante, que impulsiona o espetáculo: o torcedor. Além de limitar de forma arbitrária a participação do fanático em sua segunda casa, determina datas esdrúxulas para os confrontos mais aguardados de um campeonato que vive à míngua e mendiga um público já cansado dessa modorrenta combinação. Ao que parece, o que nos resta é o contentamento, ou falta dele; a resignação, já que o poder está nas mãos de quem, claramente, não entende dessa paixão.

Já o confronto em si, teria tudo para ser grandioso, mas o rival tem confronto pela TL no meio da semana, e pode poupar parte de seus principais atletas. Já Rogério vê nos clássicos a possibilidade de dar confiança e maturidade à equipe, afinal, a vitória coloca o tricolor em águas brandas, com grandes perspectivas ao longo da temporada. A derrota não será o fim do mundo, mas cria um freio na vertiginosa subida do time.


 Já que o que não tem remédio, remediado está, nos adaptemos a esta não tão nova realidade de desmandos e insensatez e vamos aproveitar o que um bom clássico pode proporcionar. Mesmo que aconteça no não propício sábado de futebol.

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