2 de mar. de 2017

Toma lá, da cá

O carnaval acabou; os blocos passaram; os amores da época fizeram jus à tradição e também se fizeram presentes, mas uma coisa não mudou: a dualidade de sentimentos durante um jogo do São Paulo.

Se a euforia toma conta durante o período em que o time detém a posse da bola, já que se torna uma bela arma de ataque, insinuante e objetiva, por outro lado, quando é contra golpeado, deus nos acuda; uma sensação de pavor toma conta, já que é provável que vá tomar um gol.

Rogério poupa o pessoal que segura a onda lá atrás, pois tem convicção nas ideias ofensivas proposta aos jogadores. Contudo, precisa ficar atento, essa roleta russa é emocionante, mas pode custar caro. No balanço das ondas, precisa achar o tão batido equilíbrio, dando força ao ataque, como já o faz, mas trazer regularidade à defesa.

Não podemos criticar por criticar, a quanto tempo não temos algo tão envolvente como nosso ataque, com Cueva marcando o compasso; Pratto na linha de frente dando o ar da graça; até Thiago Mendes, que considero o ponto fora da curva nesse meio campo (negativo) vem participando dessa ciranda carnavalesca que se tornou o ataque tricolor.


Não nos contentemos com o medíocre, esse é o lema de nosso capitão/técnico, ousar é preciso e o sofrimento angustiante do toma lá da cá faz parte do processo, mas que não se feche os olhos para tal “problema”, afinal, não podemos ficar à deriva, contando com um carnavalesco setor ofensivo e, sendo o contra ponto, a quarta feira de cinzas que a defesa vem se mostrando.

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