20 de jul. de 2017

Sal grosso pra quem?

Aqui quem fala é da terra, não mais o Blog, e quem trata sobre o São Paulo hoje sou eu, a pessoa física, com RG, CPF e pouca grana no bolso. Trato hoje sobre símbolos impostos, que retratam não a crença em algo sobrenatural, que trará a vitória não importa como, mas retratam a incompetência, a clara falta de tato para lidar com algo tão imponente, generoso e estabelecido: São Paulo Futebol Clube. 
Se utilizar de uma ferramenta presente à fé do povo a fim de justificar o mal, a incapacidade ou a vontade de obter para si o gozo de vantagens que uma instituição deste porte pode proporcionar é surreal. Ofende crenças, pensamentos e posições, mas não só religiosas; trata de questões ideológicas que assaltam a luz do dia a grandiosidade que o futebol representa para todo um povo. 

Sal grosso, santinho, oferenda, oração... ano vem, ano vai; um campeonato perdido, outro também; a culpa é dos deuses, mas que não está claro? Enquanto eu, você, o outro somos feitos de bobos. Consumimos o clube, vamos ao campo, respiramos um pouco de São Paulo e acabamos ultrajados com o discurso da fé.

A vitória contra o fraco Vasco da Gama é qualquer nota; o time vai sofrer, vai perder; o torcedor vai sofrer, vai perder; os "donos" do clube vão ganhar, não vão sofrer, mas que importa se temos o sal grosso contra todo o mal, contra o Vasco.

Eu, alerta que sou e estou, imagino um pouco dos caminhos percorridos por esses caras, dos seus interesses, do que lhes move, e claramente não é o sentimento que me move, que locomove, que me faz parar por duas horas qualquer dos meus afazeres para acompanhar e sofrer. 




4 comentários:

  1. Não concordo, nem discordo, muito pelo contrario...

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  2. Tu podia só ter dito que não gosta de sal e de crenças. Seria mais fácil pra maioria entender. Quanto a diretoria o sal não vai tapar os erros deles mas é nítido que eles estão tentando melhorar o São Paulo, o planejamento foi o pior possível mas estão tentando remediar o pífio planejamento trazendo um grande nome(antes tarde do que nunca).

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    1. AS diretorias vem tentando se redimir faz muito tempo, ano após ano. O engraçado é que sempre os mesmos caras rondam os cargos diretivos e a gente acha normal.

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