De um desespero que se perpetua, cumulado com a audácia de alguns que se julgam os donos de uma nação, soou um pedido um tanto inusitado e exótico: Luxa.
O que impulsiona um movimento pró alguém ou algo nem sempre é claro, mas pode ser observado um padrão no desenvolvimento das relações entre torcida "organizada" e presidência. Na boa, que nem me lembro mais, há uma sincronia, há um bem comum;
na ruim, na falência administrativa, há a obscuridade, um silêncio velado que tem na sua essência algo incompatível com nosso São Paulo.
A incoerência no pedido é carta marcada. Luxa não tem a menor condição de ter a equipe sob seu guarda chuva... se limitou ao longo dos tempos. O São Paulo, que nada tem a ver com isso, não deve, sob qualquer hipótese, embarcar nessa aventura. Abraçar a ideia de quem vende um ideal não é o caminho. A torcida tricolor independente representa, junto ao nosso mandatário, o que há de pior em nossas últimas OITO temporadas.
Lançar aos canibais do desporto o atual treinador é vala comum, que atrai ainda mais a comunidade com interesses escusos, alheios ao interesses vossos, caro sofredor. Dorival não tem a menor ideia do que se passa nesse meio e vai sofrer, como tantos outros, à queda.
No fim, quando a sorte mal dizer, seremos dezenas, centenas, milhares à lamentar, à chorar mais um ano improdutivo e sem efeito. O clube padece de gente que se importe única e exclusivamente com a instituição, com seu torcedor. Nos poupe.
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